A tendencia é de a nossa vida ser feita de erros, e eu estou aqui para confessar os meus...
domingo, 28 de dezembro de 2008
24 anos
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Férias
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
You and Me - Lifehouse
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Dezembro
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Pensar é estar doente dos olhos
As melhores coisas da vida são feitas sem pensar, nem antes, nem depois de terem sido feitas. Apenas fazer, deixar as coisas como elas devem acontecer. E se a vontade pede, ela deve ser obedecida. O dicernimento fala mais alto do que o pensamento. O pensar prende, o dicernimento dá a noção da vontade.
O mundo não se fez para pensarmos nele.
Daí, decidí parar de pensar, pelo menos para que não complete um ano de pensamentos fúteis e perdidos.
***
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
(Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa)
domingo, 23 de novembro de 2008
Sono
Os pesadelos acabaram. De repente, voltei a dormir. Como se tivesse passado uma longa chuva de verão na minha vida: intensa, imprevisível, e por ser uma chuva de verão, a espera de que ela acabasse logo era angustiante. E acabou. E voltei a dormir.
Agora com licença, que eu não acomodo com o que me incomoda. Vou dormir.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Tensa
Virou-se para o lado da janela. Arragou o travesseiro. Fechou os olhos com fúria. Pesadelos horríveis pela 4a noite seguida.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
De como estou feliz e satisfeita com meu cotidiano e uma reflexão meio depressiva
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No último domingo, enquanto eu era, assisti pessoas sendo e fiquei admirada. Pessoas reunidas num grande propósito, festejando, rindo e brincando. Todos estavam lá. Inclusive aquele que ninguém contava, o que foi mais bonito e emocionante. Estavam todos lá.
Vasculhei, entre minhas lembranças e as dela, coisas semelhantes. Não encontrei. Desejei que toda aquela cena também acontecesse comigo. Desejei que fosse aceita do jeito que eu sou e que fosse amada. Desejei que me respeitassem e que me valorizassem. Desejei que sentissem falta de mim.
Pode ser uma segunda parte meio "voucortarmeuspulsos", mas, na verdade, nem é tanto. Neste ano, eu e ela levamos várias pisadas, desaforos, nos ignoraram e nos esqueceram. Não nos ouviram e não nos respeitaram. Esqueceram de nós. E, para piorar, uma das pessoas que ela sentia muita saudade se foi deste mundo. É uma segunda parte meio real.
A vida não é "Malhação", em que todos são bacanas, ou "Friends" em que todos se encontram no mesmo café por mais de dez anos e compartilham segredos intimos. Pelo menos, minha vida não é feita disso.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Restaurar uma vida II
***
Sendo professora, eu aprendo mais do que ensino. Aprendo novas linguagens, novas histórias, novas vidas. O lado bom de ser professora é poder curtir esse momento de aprendizado. Via de mão dupla; e isso é muito gostoso. Gosto de ouvir histórias de alunos. Com tão pouca idade, eles têm muito o que me contar. Ela teve uma aluna recém saída da depressão no fim do ano passado, e ela ficou admirada com a força dela. Menina forte. Com 14 anos, tomava remédios para se controlar. Tentou se matar, agora não me lembro de quê.
Em mais uma das minhas idas ao Catete, enquanto esperava com a mãe e a avó a porta ser aberta pela minha aluna, nem percebi que a demora poderia ser um indício de algo. A avó apertou a campainha e ficamos de papo na porta. Num momento de grande desespero, mãe e avó se olharam, com aquele olhar que só quem entende sabe o que pode ter acontecido.
Conheci bem esse olhar por conta dela. Ah, ela mais uma vez. Ela que montou toda essa vida pra mim. Ela, que também passou por isso. Admirável, talvez. É difícil vencer a si mesmo, a tentação de destruir a própria vida. Juro, eu não teria coragem.
A avó apertou com mais urgencia a campainha. Desespero. Logo fiquei assutada; na verdade, já estava, pois sabia do que se tratava. Fiquei com muito receio de ver coisas que poderia não querer ver.
Ontem fui lá outra vez, para mais um texto, mais uma aula. Quando já ia embora, perguntei a ela onde ficava o banco e ela disse que perguntaria a avó. Fiquei no corredor da sua casa, esperando a menina perguntar a avó onde ficava o banco. O que me chamou a atenção foi uma foto muito bonita de uma enérgica garota loira e alta. Os dentes saltavam dos lábios, parecia feliz, pelo menos na foto. Por um instante, me perguntei quem era aquela garota na foto, tão cheia de vida e animada, bem vestida num vestido preto. Quando avistei minha aluna no fundo do corredor, com os cabelos desgrunhados e olheiras fundas, logo identifiquei.
A tristeza nos impede de restaurar uma vida. Mesmo triste, mesmo esquecida por si, ela tenta e isso é notável. Consigo ver nela a força de mudar, de voltar a acompanhar o mundo. Tenho muita vontade de perguntá-la o que a deixou assim. Gosto de ouvir histórias.
Pois espero que a aluna também goste de ouvir as minhas histórias dela.
***
Você leu, gostou, mas não quer comentar aqui? Tá, td bem, me manda um e-mail: patriciateixeiramonteiro@gmail.com
P.S.: pessoa que quer me fazer uma surpresa, me mande um e-mail, ainda espero...
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Olhar sobre a vida
Das mães que engravidam e largam o filho por ai. Eles crescem na rua, tentam sobreviver. Sobem no onibus do metrô com o prazer de arrancar de quem luta o sonho do livro caro de medicina. Sobem nos onibus pela porta de trás para nos assustar e, não satisfeitam, tentam nos matar. Se a pedra tivesse me acertado, viria em cheio na minha nuca e eu morreria sem dor alguma. Ele saberia? Tudo que ele queria era subir no onibus.
Eles se drogam, bebem, assustam. Se fossem eles a serem os assustados?Mal sabem eles que nós temos medo deles. Eles sabem. Tiros, muitos tiros. Cuidado aonde você vai.
Na volta do meu trajeto, vindo do Catete para o Estácio, dentro do 433, o onibus parou. Tive a oportunidade de ver um belo yop tchagui dado por um leigo em taekwon do. Era um moleque mais velho aplicando o pé em cheio no peito de um menor. Talvez eu estivesse assitindo uma boa exibição de matsoki; ela pagou 70 por mes durante 7 meses para não conseguir aprender o que ele fez no meio da praça sem pagar nada. O menor apanhou e ninguém fez nada para conter o maior. O onibus voltou a andar quando o menor estava desacordado no chão.
Será que há solução para esse tipo de vida? Onde está a educação do respeito? Até nós, que vamos à escola, que lutamos para uma vaga na faculdade, aprendemos a ser violentos no dia-a-dia. Esquecer das pessoas a nossa volta, seja por medo, seja por comodismo.
Um político novo, um prefeito, um governador, nenhum deles mudarão esse tipo de comportamento. O mundo virou selva violenta de quem é mais apto. A cidade de Darwin.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Os bons morrem cedo
E depois que eu saí daquele universo tão tomado por coisas estranhas para mergulhar de vez no vestibular, muito senti medo. Estive sozinha por muito tempo e não sabia como agir na companhia de pessoas. Apredi tão devagar, que, dessa vez, não deu tempo de aprender a lição que você poderia ter me dado.
Lembro-me que a sua inteligência era tão notável que você me ajudava antes das provas da escola. E eu nunca me esquecerei das tardes no seu quarto ouvindo Backstreet Boys. Guardo com carinho as fitas que eu usava pra gravar nossas besteiras. Suas cartas não estão amareladas porque gosto de ler e reler.
Fico rindo sozinha quando eu me lembro das nossas histórias dos doze anos. Lembro das nossas histórias e das primeiras paixões. Dos barracos que a gente encenou. Lembro da minha amiga, minha grande amiga, que sempre me dava um conselho prático quando a filosofia caia melhor.
Quando nos separaram, quase morri. Estudar sem você na minha sala poderia ser assustador, mas foi justamente ao contrario. Vocë continuou comigo e me apresentou outros amigos. Tínhamos mais histórias para contar, dividir. Não deixamos de ir juntas até o metrô, depois de uma longa manhã de estudos. Adorava te encontrar no caminho, porque pegávamos sentidos opostos da Linha 1.
Nossas tardes de sábado ao som do Sonic era perfeito. Aquele bonequinho azul rolando em nossos olhos nos deixava alegres. Respeitava ao maximo sua família, devidos aos problemas. A minha sempre te adorou.Não tinha como reclamar de você; ninguém tinha o que dizer contra você. Todos te adoravam, mas eu te amava, porque era você uma das minhas melhores amigas nos tempos de escola.
Fazíamos aniversário quase juntas e eu me sentia como se fossemos o espelho uma da outra, com suas diferenças. Sempre profundas, esforçadas, capazes, responsáveis. Sempre fui mais animada, para esconder a melancolia que você deixava transparecer no seus olhos escondidos atrás dos grossos óculos de miopía.
Nos meus 15 anos, tive que falar do quando você era importante. Como você estava bonita enquanto tomava cuidado de estar arrumada para minha festa. Você lá me deixou feliz. Sempre adorava falar de você nos meus aniversários. Capricornianas, nós duas. Eu de 26, você de 28. O que são dois dias, porque podiamos ser gêmeas...de alma!
A entrega da Pena de Ouro foi um dia que me encheu de orgulho. Minha maior amiga lá em cima, ganhando um prêmio por todo esforço que fez. Merecido. Mereceu depois de tantos problemas de trabalhos em grupo, depois de tantas dores de cabeça e correria. Você venceu a Elizabeth Pena na 5a série! Venceu o Paixão na 8a! Venceu o Fernandes no 1o ano!
E a vida pregou a primeira peça; me derrubou numa grande derrota na minha existencia, sofri e chorei sozinha, sem poder recorrer a ninguém. Perdi você de vista, não sabia mais onde te procurar. Queria ter você ao meu lado e nunca mais pude ter a chance de, novamente, lhe dizer o quanto você foi importante pra mim.
Você se foi, e eu não pude lhe dizer que uso aparelhos como você usou nos tempos de escola. Não pude lhe mostrar que sou outra pessoa, com outro rosto. Não pude ouvir de você os elogios que você fazia a mim, porque os amigos conseguem ver a beleza que, às vezes, ninguém encontra. Atrás dos seus olhos grossos e aparelhos dentários, via a linda menina que seria uma grande e xuberante mulher. Tenho certeza que seria, Livia, eu sempre tive.
Hoje você não mostra mais pra gente seu esforço em tirar boas notas na escola. Não joga mais Sonic, nem ouve Backstreet Boys. Este ano, não comemorarás seu aniversário junto comigo e eu lembrarei de você. Não pude te dar um abraço hoje, aos 23 anos, depois de 12 anos de carinho que senti por você. Quero fazer diferente, e não deixar que as coisas ruins tomem conta das boas. A amizade é boa, Lívia, e você, no seu silêncio e melancolia, me ensinou que a amizade é boa. Esquecer não é perdoar, mas saberei como fazer.
Você deve ter sofrido muito nos seus últimos dias. Deve ter sonhado com dias melhores, que não virão. Deve ter sonhado com a vida, mas Deus fez seu papel de levá-la para Ele. Ele leva sempre os bons, eles morrem cedo.
Te amo, Livia, te amo muito! Obrigada por tudo!
***
Minha amiga Livia Mirella morreu em 30/09/2008 e eu nem pude lhe dizer o quanto a amo. Disse-lhe quando adolescente, mas entendam, todos, que os amigos são importantes. Eles se vão, e voltam, só basta deixá-los voltar.
***
Ah, hoje não tem alter-ego. Na verdade, estou meio frustrada. Esforço não se encaixa comigo e...nhá, deixa pra lá...
***
Ah, Marcela, tentei não ser tão profunda, pode postar que eu deixo ^^
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Recuperar uma vida
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Que morra!!!!!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Psicológico aonde?
Se eu pudesse, ficaria por dias trancada no quarto sendo feliz.
A urgencia de viver me faz querer sair do quarto. Tenho 23 anos, nasci desse jeito, mas ela me fez perder 4 anos. "E quatro anos é muito tempo quando as coisas não vão bem". Queria trancar minha vida no meu próprio quarto, adiantar coisas, ouvir músicas, ler livros e desligar os celulares. Diga a eles que não estou. Diga a eles que estou cansada de viver.
Não acredito que isso seja um grande drama, mas cansei de pessoas. Não vejo mais graça nelas ou elas que não me acrescentam em nada. Deveriam acrescentar, já que fazemos isso à outras pessoas, sempre. Aprendemos com elas sempre. E eu não aprendo nada; não porque eu não quero, mas porque elas não me ensinam. Ou porque a vida está muito corrida e cara para ser vivida, ou a falta de paciencia de seja-lá-quem-for é maior do que a vontade de ensinar ou aprender.
É como se eu sentisse a solidão quando estou cercada de pessoas.
Ela me deixou um milhao de pessoas e chamou a todos de amigos."Cuide deles; eles cuidarão de você". Deles todos, descobri uma penca que não presta. Não, não presta, não serve para esse processo de mudanças que eu passo. Sou ela em carne, mas em mente não sou. Nem em rosto! E não sei se consigo viver com muitas dessas pessoas da forma que elas oferecem. Será que preciso trocar meu círculo?
É curioso, principalmente, quando você leva para o psicológico. Aonde está esse psicológico que se altera quando estamos com pessoas? Não quero pessoas, e o psicológico vai aonde? Talvez eu diga um "quem eu quero não me quer, ou não pode ter a mim?" Vida corrida maldita, sinto falta de pessoas que estão perto de mim. Semanas longas, dias compridos, segundos intermináveis.
E quando vemos, já é segunda outra vez...
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Dos grandes guerreiros
Marcela, minha querida e nova amiga do extremo oposto da Grajau-JPA, desde quando a vida é facil de entender? A vida é feita disso: de complicações!
***
Hoje eu vou falar deles. Deles que lutam, deles que sofrem, deles que não recebem o mínimo prestígio.
São eles que estudam por 4 anos numa faculdade, seja pública (e com todos os seus problemas governamentais) ou particular (com todos os seus gastos de mensalidade e afins) para seguir uma filosofia teoricamente bonita. Alguns deles fazem pós, mestrado, doutorado, pós doutorado. Dignos de admiração e orgulho.
São eles que odiamos no meio da prova, principalmente a de matemática. São eles por quem nos apaixonamos (mais velhos, maduros, tão inteligentes...aiai). São eles que ouvem nosso desaforos, nossa raiva. São eles que são xingados, amados, odiados, queridos. Eles, os mesmos que passaram 4 anos sendo alunos (sem contar os tempos de escola), odiando e amando os seus, que também passaram os mesmos anos, que passaram os anos, que passaram...
Quero falar deles que me ensinaram a fazer o que faço agora; sem eles, não teria um blog. Foram eles que ensinaram a fazer o que você está fazendo agora; sem eles, você não entenderia nada do que está escrito. Quero falar deles que, de alguma forma, nos inspiraram. Seja pela sua aula, ou pela própria profissão.
Apaixonei-me diversas vezes por professores. Na sexta série, era gamada num de história. No pré vestibular, na primeira vez que tentei, olhava disfarçadamente por outro de história. Sou, atualmente, apaixonada por um de geografia, matéria que eu sempre curti nos tempos de escola. Este me inspirou de diversas formas, sempre que eu o vejo em ação; mas nunca fui sua aluna.
Hoje, por eu conviver mais de perto com esta profissão ingrata e humilhada, tenho uma gama de amigos que compartilham do mesmo ofício, historias semelhantes. Ouço de muitos a frase conhecida "Larga essa merda, nao te leva a nada". Ouço dos alunos o desprezo deles por mim "Não preciso da sua aula; compro um livro". Ouço mães apontando seus dedos ricos na minha face pobre, acusando-nos de não termos feito seus filhos passarem de ano. Ouço mães felizes beijando seus filhos quando eles passam, pois o mérito, ai sim, foi deles.
Ingrato ofício. E comemoramos na próxima quarta-feira. Bendito seja o professor que receber um abraço de um aluno no seu dia...
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Um beijo todo feliz e especial aos que me cercam e são professores, como a Marcela tia dos pirralhos do municipio, Michel tio barbudo de geografia, Tota, Gabriel, Cristiano, Aline e outros tios e tias de português da Letras UFRJ (entre porraloucagens e afins), Luiz tio violentado por alunas de matemática, Gabi, Thais, Pedro, Marcelo tios e tias que aturam os alunos da Jucélia na Tijuca, entre tantos outros coleguinhas de profissão que estão por perto, mas não os mencionei porque são 23:53 e minha mente foi corroída pela aula de matemática.
Um outro bem especial aos professores que me aturaram e que, um dia, vão cair neste blog e vão ler esta pequena e não inspirada declaração de amor e ódio à profissão.
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Para nao dizer que nao falei de borboletas, um beijo àquela que não está mais ao meu lado sendo minha melhor amiga, mas que foi encaminhada por mim para trabalhar comigo numa bela manhã de sábado numa igrejinha qualquer no Engenho Novo, sinto-lhe saudades enormes.
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Só hoje larguei meu eu-lírico, porque os professores merecem mais atenção do que ela, safada, que me colocou nesse destino medíocre de ser professora. Maldita seja ela, que mudou de ideia no dia da inscrição da UFRJ ¬¬
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Marcela, você entendeu? Ou quero que eu te explique no quadro? Rs, te adoro!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Da falta de palavras
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Esquecer não é perdoar
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Os acordes de uma canção nos fazem memorizar letras e passagens da nossa vida. Os trovadores medievais cantavam seus próprios poemas. Ilíada e Odisséia são cantadas no original, ao som de uma lira. Texto lírico, literário. A palavra surgiu do intrumento.
Ela sempre tinha na memória lembranças de coisas da sua vida com trilha sonora. Ela ouvia Fogo, Capital Inicial, e lembrava do ex-namorado. Ela ouvia Just to be close to you, BSB, e lembrava de uma grande amiga da adolescencia. Ela ouvia Vertigo, U2, e logo vinha à sua mente os anos de caixa de loja.
Uma cena; uma música. Quase uma trilha sonora.
Assim eu vim. Uma nota musical me faz viajar pelas lembranças dela. Ainda tenho poucas genuinamente minhas, o que sei são coisas que ela viveu. As lembranças dela são minhas agora, assim como a vida dela toda pertence a mim. E aquela música no computador, com aquela letra, com aquele tom, com as notas, harmonias e instrumentos...
domingo, 7 de setembro de 2008
Da solidão
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Dos grandes dilemas (ou de alguém que sente)
domingo, 17 de agosto de 2008
Do comportamento humano (ou a primeira night)
Eu, portanto, já nasci com o espírito de observação aguçadíssimo, já que foi uma das milhares de heranças que ela me deixou. E é legal você sentar em algum lugar e ver pessoas conversando, o jeito que elas têm de falar ou de se mexer. Sou capaz de reconhecer qualquer pessoa de longe só pelo seu jeito de andar ou de se vestir. Observo muito o comportamento humano e até que isso é muito divertido.
Ontem, algumas amigas dela me chamaram pra boate. Uma delas me via pela primeira vez e ficou impressionada de como eu estava bonita. Ouvi muito isso desde o dia em que nasci, muitos amigos dela disseram a mesma coisa, mas eu sempre achei que ela fosse muito bonita, já que, mesmo com aquele defeito que ela nao gostava muito de encontrar no espelho, conseguia fazer um relativo sucesso (talvez pela fita métrica maldita ou...ah, sim, assim como ela, também não gostei muito de ter pernas muito compridas e tronco forte; pareço uma ogra!).
O legal da boate, dependendo de qual boate você vai, são as pessoas. Ela, antes de morrer, ia muito a boates GLS e se divertia muito. Costumava ver travestis, bichinhas pão-com-ovo, lésbicas tímidas ou animadas, gays totalmente desinibidos na hora de dançar, coreografias bem feitas e muita gritaria e extase na hora que a rainha Madonna soltava seus primeiros acordes na pick-up do DJ. Divertido, bastante mesmo.
Nas boates hetero, o legal é analisar o comportamento das pessoas na sua relação caça-caçador. Ela já beijou alguns caras nessas boates, mas eu não seria louca, mesmo se ela não tivesse deixado um namorado para eu cuidar. Talvez por uma questão de nojo ou uma questão de opinião. Talvez até porque eu senti a mesma sensação que a lata de massa de tomate deve sentir na prateleira do supermercado. Não que todas as mulheres que vão para a boate sejam mercadorias, mas é assim que mais ou menos elas são tratadas. Isso me deixa nervosa. Mais nervosa ainda quando uma mulher aceita essa condição de ser uma lata de massa de tomate. Em dado momento da noite, na hora que começou a tocar umas batidas que eu já tinha ouvido em alguns lugares (umas coisas como eu vou pro baile de sainha/agora sou solteira e ninguém vai me segurar...) uma menina que estava dançando ali perto de mim se empolgou de tal forma que arrancou a parte de cima do macacão e ficou dançando exatamente do jeito que vocês devem ter imaginado. Foi nessa hora, como se o anunciante do mercado tivesse acabado de declarar promoção naquela prateleira, que centenas de marmanjos foram dançar a volta dela. As pessoas fazem sucesso com o que tem. Passada a empolgação, ela vestiu o macacão e foi para o outro lado da pista, quieta. Acho que a batida durou uma hora (nunca dancei tanto na minha vida, também, acho que é porque realmente eu só havia dançado uma vez, no ensaio do jazz O.O), e nessa uma hora, uns tres caras beijaram a boca da garota. Um exercício linguístico curioso e cansativo.
Os caras bebem (e bastante) para conseguirem chegar numa mulher. Não sei para que tanto, se chegar numa mulher me parece tão fácil, basta você saber como chegar nesta mulher. Acredito que uma questão de observação faz com que você entenda mais ou menos o perfil do seu enlatado de massa de tomate. Gosta de dançar tal música, fala de tal maneira, ri de tal forma... E os caras sentem medo de perder tempo de chegar junto e tentam pegar, de qualquer jeito, a primeira lata que ver pela frente, de qualquer jeito. Alguns gostam de perder esse tempo fitando, estudando e...bebendo. O garoto não parava de comprar garrafinhas de cerveja para o amigo. A garrafa acabava e o garoto saia correndo para comprar mais. Às vezes, o garoto cutucava o amigo e apontava para a nossa direção, e ele apenas fazia um gesto com a cabeça. Eu sabia do interesse do amigo do rapaz. E o interesse estava na nossa roda.
Acaso ou coincidencia, uma das amigas dela me confessou que o tal menino que bebia e bebia parecia interessante. Disso eu já sabia, mas...será que poderia rolar um oi, tudo bem ainda naquela noite? Era engraçado o jeito que ele se aproximava dela sem que ela o visse. Eu ria. Rodava a roda de amigos onde dançávamos. Queria ajudar o rapaz.
Bonito, sim. Para a opinião da minha amiga, é claro (sim, minha porque estou aqui com a função de ser amiga dos amigos dela, eles não sabem que ela morreu, ainda). ele dançava atrás dela, eu dava um jeito de ela perceber, mas acho que ela estava muito entretida com a batida da boa música da boate. E quanto mais o tempo passava, mais eu me perguntava se ia acontecer mesmo, e mais ela (inabalável) continuava daquele jeito plácido de to nem ai (adoro), mas eu sabia que lá dentro dela a pergunta martelava. O amigo do garoto cutucou diversas vezes entre uma busca de bebida e outra. Éramos todos espectadores de uma situação que poderia ou não acontecer.
Nesse momento, os caras em geral estavam com a cara cheia de álcool, puxando as meninas de forma brutas e algumas - a maioria - cedendo, por medo ou por vontade ou por seiláoque. Alguns já faziam passinhos coreografados (provavelmente frequentadores assíduos de bailes, já me falaram sobre esses eventos...), outros comemoravam aniversários. A figura da boate se modificava com o passar das horas; alguns iam embora, outros paravam de dançar, muitos se arranjavam com suas massas de tomate. Minha amkiga já havia deixado de ser massa de tomate desde o momento em que a demora passou ser longa; ele estava estudando a melhor hora e ela continuava plácida.
Foi quando ele resolveu respirar fundo todas as coragens que havia ingerido e decidiu falar. Bonito, muito bonito. Talvez quis fazer da melhor forma ou simplesmente achava muito para ele. Todo o meu esforço havia sido de valia para eles. Pareciam diferentes. Pareciam tão iguais misturados àquelas tantas gentes em beijos e abraços. Momento da night em que todos se resolviam. Resolvi encostar meu corpo mal-acostumado na pilastra. Pessoas iam embora. Alguns ainda carregando suas meninas, outros suas latas de massa de tomate. Era como se exibíssemos para que eles vissem nossos atributos. Tudo que eu queria fazer naquela noite era dançar, e foi justamente isso que fiz. Ninguém mexeu comigo, talvez porque eu consegui passar a imagem de que eu não estava lá para isso. Muitas meninas não são de arrancar o macacão ou de usar o decote mais profundo da festa. É definitivamente gostoso caprichar uma maquiagem e escolher uma roupa bacana. Dá pra dançar vestindo-se assim? Quando não se sai à caça, costumamos não sair com cara de latas de massa de tomate, com aquelas cores vibrantes na cara e roupas chamativas. Quando a gente não espera nada, saímos do jeito que realmente somos. Minha saia jeans, minha bata preta, minha sandália rasteira. Assim, normal, do jeito que sou, sem querer que ninguém me perturbe.
***
Eu estava pensando sobre o comportamento de quem namora e é tão complexo entender o que leva a fazermos com que não sintamos à vontade quando estamos sozinhas. Ao ver toda aquela gente se beijando e se pegando, por mais que eu tenha passado aquele dia fazendo o mesmo, bateu uma vontade de faze-lo naquele momento. É uma questão de gostos, e meu namorado não gosta. Gosto por uma questão de diversão alternativa (devemos, eu e ela, sermos as únicas desse mundo que gosta de boate para ver o comportamento das pessoas). Lá estava eu encostada na pilastra, vendo todas as pessoas se beijando. Questão de sentir inveja? Ah, não, não sei se me acostumaria com a vida de solteira que esse povo leva, mas sei lá. Acho que toda a minha vontade agora de isolar-me anda me confundindo os miolos.
***
Dani, menina linda que vive acessando meu blog, esse post é pra você =P
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Da identidade
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Das experiencias em geral
As aulas de português me tomaram numa abrupta vontade de expandir o conhecimento dos alunos. É apenas um aluno para português, um para história, mas é tudo que me dá realização (sinto que esta realização sera maior quando a biomedicina entrar na minha vida. E isso é algo tão real na minha imaginação...).
As pessoas me passam uma energia muito boa. Sei que elas não sabem que a mudança não foi só externa, mas logo elas perceberão. Eles dedicam um carinho muito grande à mim, como se eu ainda fosse ela. Ela vivia uma vida tranquila no presente em que ela se foi; amigos, faculdade pública, um namorado que a ama...É incrivel como ele é encantador, logo quando eu tinha um dia de nascida ele estava do meu lado dizendo o quanto eu estava mais bonita. Mais bonita comparado a quanto? Agora sou só eu, a partir daquele dia...é engraçado ser bonita para alguém quando see stá ainda meio feia. Foi uma alegria que só uma mulher, no sentido mais feminino, sabe como é...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Da primeira vez que comi
Já sabia das crises de dor de estomago dela, gastrite crônica. Ouvi minha mãe falando, entre Coca-Colas, Buscopans, Atroverans e Mylantas que era falta de comida de verdade. Entre tantos remédios e dores, acabei dormindo.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Do anjo mais velho ou da declaração de amor
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
tua palavra, tua história
tua verdade fazendo escola
e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
metade de mim
agora é assim
de um lado a poesia o verbo a saudade
do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
e o fim é belo incerto... depende de como você vê
o novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
domingo, 20 de julho de 2008
Do vago
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Do espelho
terça-feira, 8 de julho de 2008
Da nova Pat
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Da grande necessidade
Amigos são assim: eles erram e tentam se desculpar. Eles cuidam e te dão valor. Eles amam e fazem questão de mostrar que amam. Assim sou com eles: eu erro e tento me desculpar. Eu cuido e tento dar muito valor a eles. Eu amo e faço questão de amar e de mostrar isso.
Quero também agradecer todo o apoio das pessoas. Sei que vai dar tudo certo, e vocês adoram concordar comigo ^^
E sobre a sra, Dona Pat, tenho umas coisinhas pra fazer vc pensar:
1 - Eu sei que a coisa é muito mais difícil qdo acontece com a gente, vc nunca vai estar preparada, por isso, não perca nem o seu tempo tentando estar, se preocupando, se remoendo e descabelando, vc não vai estar preparada, então, simplesmente aceite e encare, vai acontecer, não tem jeito e se o mal é inevitável, relaxe goze. E vc deve estar se perguntando e o que pode haver de prazeroso nisso pra eu gozar? (tá meio pornográfico isso, mas se for capaz de te arrancar um sorriso, já me deixa contente) Já te explico, antes....
2 - Minimize as coisas ruins dando mais valor as boas. Nós temos a tendência a aumentar as coisas ruins na esperança de estarmos preparados pro que quer que possa acontecer. Besteira! já te disse, vc nunca estará preparada.
E não estará preparada pq ninguém tem a capacidade de prever o futuro. E o futuro é sempre uma surpresa. Podemos ter algumas intuições, e se vc quer saber, tenho uma boa intuição sobre a sua cirurgia, de verdade, eu estou até animada qto a isso, pq minha intuição não é boa no sentido, vai correr tudo bem, mais que isso, acho que vc vai ficar mesmo é muito satisfeita com o trabalho e consigo mesma por ter encarado, eu sei que isso tudo vai te fazer muito bem.E isso tem a ver com a parte boa de que falei.Vc está nas mãos dos melhores cirurgiões dentistas do Rio, graças a Deus seus pais tem condições de pagar plano de saúde pra vc e vc receberá toda a assistência. Vc vai sair mais bonita disso tudo, com um sorriso mais bonito e mesmo séria, vai ficar com um rostinho mais delicado, mais charmoso. Vc vai estar de folga uns dias, com toda a mordomia e todo o carinho de parentes e amigos do seu lado, todo mundo te paparicando (essa oportunidade é muito boa e rara, aproveite!).
Seu namorado vai ficar te achando ainda mais gostosa depois disso tudo, imagina só, uma mulher forte e decidida, que superou um desafio e que voltou ainda mais bonita pras mãos deles. Sem falar no tempo de abstinência que vai dar uma temperada no relacionamento depois que vc puder voltar as suas atividades rotineiras...Imagina a moral que vc vai ter com seus amigos depois tb.... e na faculdade! todo mundo vai te ajudar no que puder e no que não puder pra vc não precisar perder nada.E qdo tudo terminar vc vai poder voltar com todo gás pras aulas, pra trabalhar, sem precisar parar pra mais nada. E com uma fome, uma vontade insasiável de vencer, pq depois de passar por isso, nada mais pode te deter.Olha só qta coisa boa!E aí vc vai dizer que tudo isso tem um preço. E tá certa, tem um preço mesmo.E vc quer saber, na real, qto custa?
Custa algumas horinhas desacordada, não sentindo absolutamente nada, enqto grandes médicos trabalham pra te deixar linda e saudável. Imagina só, vc vai poder mastigar com toda a facilidade de novo, sem forçar seu maxilar e sem desgastar as juntas, o que poderia te causar sérias complicações na velhice!Aí vc vai dizer, é mas e o pós operatório? Amiga, vc vai dormir que é uma beleza, vai estar tão pra lá de Bagdá que não vai nem saber o que é esse tal de pós operatório, vai lembrar de quase nada depois.E ainda resta o argumento.... mas e eu? será que depois vou me reconhecer diante do espelho? e se eu não gostar do que eu vir?Olha só, vc não vai gostar do que vc vai ver não, vc va adorar! vc vai ver mais do que seu sorriso corrigido, vc vai ver uma mulher mais forte e um visual mais sereno, mais calmo, uma marquinha ou outra que vai sair com o tempo, pq vc é nova e ainda tem muito colágeno. E tem mais vc terá o visual que vc escolheu ter, dá pra uma pessoa ser mais autêntica que isso?
E o tempo que vc passará tomando coisas de canudinho? ah, vc vai ver como é pratico.... suas refeições não durarão nem meia-hora e vc terá mais tempo pra dormir (acredite, vc vai dormir loucamente e vai nem ver o tempo passar), pra ver tv, pra ler um livro, pra ouvir a gente falando merda.Vc vai voltar mais magra, pensa só, mais elegante, mais bonita, praticamente pronta para as passarelas da vida. Depois só vai receber elogios.Olha como tudo é rabatível. Percebe como tudo tem um lado positivo? então pra que realçar o negativo? já disse, não adianta, não é isso que vai te deixar preparada.
Ah mas e os riscos? ah, pode acontecer isso ou aquilo durante a cirurgia né, e aí babou Patrícia. Amiga, vc mora ao lado da praça da bandeira, qtos atrpoelamentos vc vê por dia? tanta coisa pode acontecer contigo nessa vida, que nem dentro de casa vc estará protegida. Não se apegue a isso, pq é mais fácil vc ser atropelada no caminho pra facul ou ser pega por uma bala perdida do que dar alguma merda incorrigível nessa cirurgia, principalmente pq os médicos estão equipados, atentos e concentrados pra te proteger do que puder te acontecer. Lembrando, de novo, são excelentes dentistas. E, portanto, isso é problema deles, vc estará apagada e não há nada que possa fazer, isso é problema deles pq é trabalho deles e eles estudam muito pra isso, não farão feio, te garanto.
Enfim, não estou dizendo que vc não possa estar ansiosa, pode sim, mas não fique preocupada. Pode ficar sensível, mas não fique alarmista, não perca seu bom humor, pq de verdade, bom-humor e energia positiva, tal qual pensamentos positivos são as melhores coisas que vc pode fazer por vc mesma pra se proteger. Tenha fé na vida, nos médicos, na sua saúde, em Deus, nos amigos, na sua família. Tudo isso é o que vai fazer dar certo, é nisso que vc deve gastar seus pensamentos, sua energia e seu tempo. O resto, é perda e vc não quer perder. Eu estou aqui pra se a energia baixar, pode contar comigo, minha fé não vai te perder de vista um minuto e vai ser tão forte que vc não vai estar sozinha momento algum. E nem adianta vir com mais argumentos pq eu quebro todos. Vai dar tudo certo! E sim, é com vc, com vc mesma, trate-se de se entender consigo mesma, pq não vem com essa de que eu não merecia isso. Merecia sim, pq vai te fazer bem e vc quer o melhor pra vc, ainda que seja entrando na faca.
Vc está tendo uma oportunidade que muitos não tiveram, vc conhece o tamanho da lista e mais, imaginem qtos nomes nem estão naquela lista.Sim, amiga, é com vc mesma, não é pra ter pena não, é motivo de alegria, pq vc está tendo o melhor. Vai sair disso muito melhor. Pois é, aconteceu com vc e que bom! pq vc está tendo oportunidade de corrigir e dar a volta por cima.Xô baixo astral hein!Quero te ver feliz!Feliz e esperançosa! E isso é só o começo, ainda não é nenhum parto..... hahahaImagina qdo for! Aí sim te dou todo o direito de ficar com medo, pq aí sim haverá vidas em jogo...rs
bjos superpoderosos!