terça-feira, 20 de julho de 2010

Que dia é hoje?

Passei os últimos seis meses tentando escrever. Não sei o que aconteceu. De repente, minha veia escritora se definhou. Aos poucos, perco a paciência pra escrever. Fica cada vez mais difícil tentar bolar um texto legal pra ser lido.
Muita coisa aconteceu durante os seis meses que eu só fiquei bolando algo legal pra colocar aqui. Grandes acontecimentos, tudo ao mesmo tempo. Eu, particularmente, fiz muita coisa, e ao mesmo tempo. Nem sei como cheguei inteira ao mês de julho! Ouvi por aí, algum sábio conselho de um sábio amigo, que é imporante fazermos tudo ao mesmo tempo enquanto somos novos, para que, quando envelhecermos, podermos usufruir de tudo que estamos conquistando agora.
Fico, às vezes, pensando em cada palavra que cada um vem me dizer. Opiniões, desabafos, histórias. Nesses últimos tempos, o que mais ouvi foi histórias. Gosto de ouví-las. As pessoas, para mim, são como livros ambulantes. Não tenho essa de "você não me interessa", e eu sempre caio na mesma armadilha do "tenho uma coisa pra lhe contar". Perdi aulas, até algumas provas, e quase perdi um namorado, por conta da minha curiosidade despertada por alguns minutos de boa história.
Hoje é o dia em que as pessoas se cumprimentam: dia do amigo. Esse lance de dia do amigo é interessante, porque você faz a social àqueles todos de seu convívio. Você já parou pra pensar quem são seus verdadeiros amigos? Os da naite, os da faculdade, os da escola, os do condomínio, os do cursinho, os do orkut... As pessoas mais populares são as que tem menos amigos, observe.
Nunca fui a popular de lugar nenhum. O máximo de popularidade que cheguei foi todos saberem da minha vida na escola, em meio a fofocas inventadas das pessoas que não gostavam de mim. No entanto, tive amigos muito importantes ao longo da minha vida. Tive e tenho, porque alguns deles já preferiram seguir seus rumos sem mim (e eu também). Apesar de dizerem por ai que o "passado já passou", não posso deixar os amigos que não estão comigo perdidos num museu. Eles foram, pra mim, naquela época, importantes pra mim. Esse parágrafo, dedico a eles.
Falando de presente e futuro agora, passei meus últimos 25 anos vivendo intensamente e cercada de boas histórias. Bons amigos, infelizmente nem tanto (às vezes recebo deles algumas surpresinhas), mas, em meio a tantos defeitos, ainda os considero como tal e essa lição de manter todos os nossos com todos os seus pertences, aprendi à duras penas. Sendo hoje dia do amigo, quero agradecer a todos: aos que me apoiam, aos que não me apoiam, aos que me respeitam, aos que não me respeitam, aos que estão pertinho, aos que moram em lugares muito longes, aos que me chamam de mãe, aos quem eu chamo de filhos, aos que me amam, aos que me amaram, aos que me amarão. Amigo carrega conceitos diferentes, e eu respeito todos eles.