É mais pra desabafo. E ainda estou mau humorada.
Outra vez ouvi essa frase. Desta vez, não fiquei chateada, mas a frustração tomou conta de mim. Michel disse que por mais que montemos aulas geniais e alternativas, pra sairmos da rotina e rendermos mais, os alunos nunca aceitarão coisas novas.
Em parte, ele tem razão. Por outra, acho que o conceito de didática anda muito retorcido. Assisto as aulas de Psicologia da Educação I e saio revoltadíssima de lá. Como "boas alternativas didáticas"? Como "aprovação automática para não desestimular o aluno"? Como "cotas pra inclusão social"?
Tudo isso me revolta e não sei qual caminho seguir. Se sou boa ou má professora, já sei o que sou (e não convém ao assunto). Mas se o ensino é bom ou ruim, já não sei mais. Não sei mais se é um lance hoje em dia que pode avançar, progredir. A escola torna-se um instrumento de comércio, um instrumento de vantagens, mas nunca beneficia o aluno. E de que aluno estamos falando? Daquele que é capaz de aceitar formas alternativas de aprendizado? O aprender por aprender? O que me espera(ria) nessa vida? O que está guardado pra mim?
Como eu faço pra sair dessa sinuca de bico? Cada vez menos amo a Letras, amo menos a licenciatura, amo menos o ensino, seja lá de que jeito for, público ou privado. Não quero viver essa vida e essa é uma angústia que me acompanhou por esse dia todinho, preso em minha garganta ao lado de quem mais entende do assunto (e que nunca poderá me ajudar ou entender).
É uma sensação de sufoco, mas eu precisava falar. Desculpa. O próximo post será mais alegrinho, juro =P
***
Outra vez ouvi essa frase. Desta vez, não fiquei chateada, mas a frustração tomou conta de mim. Michel disse que por mais que montemos aulas geniais e alternativas, pra sairmos da rotina e rendermos mais, os alunos nunca aceitarão coisas novas.
Em parte, ele tem razão. Por outra, acho que o conceito de didática anda muito retorcido. Assisto as aulas de Psicologia da Educação I e saio revoltadíssima de lá. Como "boas alternativas didáticas"? Como "aprovação automática para não desestimular o aluno"? Como "cotas pra inclusão social"?
Tudo isso me revolta e não sei qual caminho seguir. Se sou boa ou má professora, já sei o que sou (e não convém ao assunto). Mas se o ensino é bom ou ruim, já não sei mais. Não sei mais se é um lance hoje em dia que pode avançar, progredir. A escola torna-se um instrumento de comércio, um instrumento de vantagens, mas nunca beneficia o aluno. E de que aluno estamos falando? Daquele que é capaz de aceitar formas alternativas de aprendizado? O aprender por aprender? O que me espera(ria) nessa vida? O que está guardado pra mim?
Como eu faço pra sair dessa sinuca de bico? Cada vez menos amo a Letras, amo menos a licenciatura, amo menos o ensino, seja lá de que jeito for, público ou privado. Não quero viver essa vida e essa é uma angústia que me acompanhou por esse dia todinho, preso em minha garganta ao lado de quem mais entende do assunto (e que nunca poderá me ajudar ou entender).
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É uma sensação de sufoco, mas eu precisava falar. Desculpa. O próximo post será mais alegrinho, juro =P
Putz, amiga, é isso q mata. Vc se ferra td pra montar uma parada legal, diferente e e educativa pros launos, mas eles só querem saber das mesmas mediocridades. Ou vc vai soprando com o vento ou se estressa até a morte pra mudar o país. Eu me estresso. Bjs!!! Conte com meu apoio!
ResponderExcluiré... às vezes tb me pergunto essas coisas...
ResponderExcluirE é realmte complicado vc bolar uma aula mto boa e chegar na hora, ver q nao agradou... isso desestimula muito!!!
Maaas.. aí penso q posso fazer alguma diferença na vida dos meus alunos, por menor q seja... pode ser q eles precisem de alguem q mostre q o diferente tb pode ser bom... e isso me anima um pouco.
Mas claro... a faixa etaria dos meus ajuda - e MUITO!!!
Seja como for... ânimo! Pq é disso q a gnt precisa!
bjooo
Pat,
ResponderExcluirTe mandei um selinho! hahaha
Vê lá no meu blog... bjokas!