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Uma vez falei de pessoas que passam pela nossa vida e pessoas que ficam. Não me lembro direito do que falei ao exato, mas a conclusão era que a gente tinha que conhecer algumas pessoas, se machucar com elas, pra poder encarar outras. Que toda a nossa vida estaria sempre entrelaçada, como se a gente aprendesse a viver primeiro para depois viver de fato, como aconteceu comigo recentemente, quando percebi que tive realmente que passar por namorados peculiares e esquisitos para poder ficar calejada para o grande amor que vivo hoje.
Ainda sobre o lance daquela música "eu hoje joguei tanta coisa fora, e, lendo os bilhetes, eu penso no que eu fiz, cartas e fotografias, gente que foi embora, a casa fica bem melhor assim" (ah, sim, será um post musical!), é engraçado como a gente vive acreditando que as coisas vão durar. Vivi uma história intensa (porque amigos também podem ser intensos) acreditando que tudo era pra sempre, "sem saber que o pra sempre sempre acaba".
E acabou.
Acabou de uma forma triste, presente todos os dias na minha vida, que me tomou tempos de reflexão e alguns textos (alguns desencessários) no meu blog. Foi por volta de novembro do ano passado que me dei conta do tempo que perdi gastando com algo que já tinha perdido. Perdi, foda-se, o lance é seguir em frente. Tem pessoas que servem de ponte para a chegada das outras, e apenas para isso. Elas marcam, mudam nossa vida de tal forma, mas são verdadeiras pontes. Elas nos preparam para vivermos, de fato.
Hoje alguém me disse que queria muito comprar uma camiseta com os dizeres "os opostos se distraem, os dispostos se atraem", de outra música também. É a música que legenda uma foto minha do orkut. E ela faz todo o sentido na nossa história. Estávamos dispostas a unirmos, e nos unimos. E, mesmo que eu descubra lá na frente que ela (ou eu, porque podemos ser pontes para outras pessoas) foi alguma outra ponte, sei que, assim como a ponte que nos uniu, esta mudará as nossas vidas. E que o importante é que agora estamos juntas, e estaremos até quando o tempo permitir. Não importa mais. Esse é o sentido do inutilla truncat e do carpe diem, que os árcades tanto defenderam em seus poemas bucólicos.
Ainda sobre o lance daquela música "eu hoje joguei tanta coisa fora, e, lendo os bilhetes, eu penso no que eu fiz, cartas e fotografias, gente que foi embora, a casa fica bem melhor assim" (ah, sim, será um post musical!), é engraçado como a gente vive acreditando que as coisas vão durar. Vivi uma história intensa (porque amigos também podem ser intensos) acreditando que tudo era pra sempre, "sem saber que o pra sempre sempre acaba".
E acabou.
Acabou de uma forma triste, presente todos os dias na minha vida, que me tomou tempos de reflexão e alguns textos (alguns desencessários) no meu blog. Foi por volta de novembro do ano passado que me dei conta do tempo que perdi gastando com algo que já tinha perdido. Perdi, foda-se, o lance é seguir em frente. Tem pessoas que servem de ponte para a chegada das outras, e apenas para isso. Elas marcam, mudam nossa vida de tal forma, mas são verdadeiras pontes. Elas nos preparam para vivermos, de fato.
Hoje alguém me disse que queria muito comprar uma camiseta com os dizeres "os opostos se distraem, os dispostos se atraem", de outra música também. É a música que legenda uma foto minha do orkut. E ela faz todo o sentido na nossa história. Estávamos dispostas a unirmos, e nos unimos. E, mesmo que eu descubra lá na frente que ela (ou eu, porque podemos ser pontes para outras pessoas) foi alguma outra ponte, sei que, assim como a ponte que nos uniu, esta mudará as nossas vidas. E que o importante é que agora estamos juntas, e estaremos até quando o tempo permitir. Não importa mais. Esse é o sentido do inutilla truncat e do carpe diem, que os árcades tanto defenderam em seus poemas bucólicos.
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Será que a sorte virá num realejo?
Trazendo o pão da manhã
A faca e o queijo
Ou talvez... um beijo teu
Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro...
que é tão fácil de enxergar... E chegar
Nenhum medo que possa enfrentar
Nem segredo que possa contar
Enquanto e tão cedo
Tão cedo
Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
Será que a noite vira num vilarejo
vejo a ponte que levara o que desejo
admiro o que há de lindo e o que há de ser... você
Enquanto for... um berço meu
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
"Os opostos se distraem
Os dispostos se atraem"
Post dedicado à Dani, a pequena mais bonitinha que conheço!