O conceito de "dar certo" é meio confuso pra ser definido como padrão. Às vezes, a gente se apaixona por alguém que nem merece metade do nosso carinho, ai esse alguém esnoba a gente e a gente acha que não deu certo. Ok, mas como a gente sabe que aquele esnobador não merece a gente?
Sempre tive o coração muito aberto. Nunca tive medo de me apaixonar, mesmo vivendo as mil aventuras que vivi (alguns leitores sabem muito bem que aventuras são essas, mas deixemos algumas delas em off). Me apaixonei perdidamente por alguém que me custou "grandes amizades", alguns vestibulares e bastante sossego. Isso faz tempo. Era nova, estava saindo do colégio.E, por mais que meus amigos me falassem que ele não era o cara pra mim, eu arrisquei. Não porque eu fosse idiota (lógico que, depois que tudo acabou, mergulhei naquela deprê e acreditei que era uma tremenda idiota. Mas quando se tem 19 anos, a gente sempre se acha idiota), mas porque eu sempre soube que sofrer estava embutido no pacote. Que pacote?
Esse pacote a gente recebe assim que a gente se apaixona. Nele contém as inúmeras doses de carinho, gargalhadas, respeito, expectativa, surpresas, sogra, sexo, amigos e, é claro, o sofrimento. A gente sofre (muito ou pouco) sempre em qualquer relacionamento. E como eu sempre soube desse adicional, fui em frente, porque eu queria descobrir sozinha se o cara era mesmo o tal do príncipe encantado ou apenas um sapo verruguento.
Ok, depois de dois anos, descobri que ele era um sapo, o que não me decepcionou em nenhum momento. Passei por uns meses de isolamento, achava que eu estava errada em algo que eu não sabia o que era (mas sabia que um dia eu ia descobrir), meus amigos me ajudaram muito nessa e passei por essa fase nem muitos danos. A partir deste momento, tive duas opções: ter aversão total por por relacionamentos ou botar a fila pra rodar. Sabia que, se eu botasse a fila pra rodar, receberia outro pacote com os mesmos ítens de fábrica: carinho, gargalhadas, respeito, expectativa, surpresas, sogra, sexo, amigos e, é claro, o sofrimento. Botei a fila pra andar, namorei outro carinha e me decepcionei outra vez. Já mais amadurecida, e com os pés na faculdade, o sofrimento foi muito mais brando.
Mesmo depois de namorar dois sapos verruguentos, continuei observando a vida ao meu redor e passei a acreditar que o amor podia, sim, ser lindo. Muitos amigos meus estavam apaixonados, felizes, curtindo a vida adoidado. Depois de ver O Segredo e confessar à minha amiga Tainá que eu já tinha tudo que precisava, e que só faltava um grande amor que me fizesse feliz, conheci o Michel e essa história vocês já conhecem.
Por que eu falo tudo isso hoje? Porque nesse meio tempo, uma das minhas melhores amigas entrou para o hall das solteiras. E quando ela teve que escolher entre a aversão ao amor e a fila rodando, ela escolheu a primeira opção. O que me impressionou bastante, porque eu sempre escolhi a segunda e sempre achei que essa escolha fosse natural pra quem não desiste de acreditar que o ser humano vive melhor acompanhado. Depois que ela tomou essa decisão, alguns caras (a maioria sapos) tentaram, em vão, conquistá-la. Acredito que ela fique de cara com o princípe e, nessa filosofia rebelde de não acreditar mais em histórias de amor, ela o perca de vista, e passe seus dias sozinha. Disso, sendo eu a melhor amiga dela, tenho muito medo.
Foi nesses dias agora que eu fiquei pensando nisso e hoje, contando a história dela pro Michel (não vou expor essa história aqui, em respeito a ela, mas foi parecida com a minha), refleti nas minhas decisões de seguir em frente ou não. Ontem, indo pra Taquara, a dani me falou algo que completa esse pesnamento:"tem que ir de cabeça, principalmente porque EU SEI que vai dar certo." E mesmo se não der, a gente foi de cabeça. Se machucou, sofreu, porque tá tudo incluido no pacote. E criou marcas, feridas, a gente aprende e amadurece. É disso que a vida é feita, não é mesmo?
Sempre tive o coração muito aberto. Nunca tive medo de me apaixonar, mesmo vivendo as mil aventuras que vivi (alguns leitores sabem muito bem que aventuras são essas, mas deixemos algumas delas em off). Me apaixonei perdidamente por alguém que me custou "grandes amizades", alguns vestibulares e bastante sossego. Isso faz tempo. Era nova, estava saindo do colégio.E, por mais que meus amigos me falassem que ele não era o cara pra mim, eu arrisquei. Não porque eu fosse idiota (lógico que, depois que tudo acabou, mergulhei naquela deprê e acreditei que era uma tremenda idiota. Mas quando se tem 19 anos, a gente sempre se acha idiota), mas porque eu sempre soube que sofrer estava embutido no pacote. Que pacote?
Esse pacote a gente recebe assim que a gente se apaixona. Nele contém as inúmeras doses de carinho, gargalhadas, respeito, expectativa, surpresas, sogra, sexo, amigos e, é claro, o sofrimento. A gente sofre (muito ou pouco) sempre em qualquer relacionamento. E como eu sempre soube desse adicional, fui em frente, porque eu queria descobrir sozinha se o cara era mesmo o tal do príncipe encantado ou apenas um sapo verruguento.
Ok, depois de dois anos, descobri que ele era um sapo, o que não me decepcionou em nenhum momento. Passei por uns meses de isolamento, achava que eu estava errada em algo que eu não sabia o que era (mas sabia que um dia eu ia descobrir), meus amigos me ajudaram muito nessa e passei por essa fase nem muitos danos. A partir deste momento, tive duas opções: ter aversão total por por relacionamentos ou botar a fila pra rodar. Sabia que, se eu botasse a fila pra rodar, receberia outro pacote com os mesmos ítens de fábrica: carinho, gargalhadas, respeito, expectativa, surpresas, sogra, sexo, amigos e, é claro, o sofrimento. Botei a fila pra andar, namorei outro carinha e me decepcionei outra vez. Já mais amadurecida, e com os pés na faculdade, o sofrimento foi muito mais brando.
Mesmo depois de namorar dois sapos verruguentos, continuei observando a vida ao meu redor e passei a acreditar que o amor podia, sim, ser lindo. Muitos amigos meus estavam apaixonados, felizes, curtindo a vida adoidado. Depois de ver O Segredo e confessar à minha amiga Tainá que eu já tinha tudo que precisava, e que só faltava um grande amor que me fizesse feliz, conheci o Michel e essa história vocês já conhecem.
Por que eu falo tudo isso hoje? Porque nesse meio tempo, uma das minhas melhores amigas entrou para o hall das solteiras. E quando ela teve que escolher entre a aversão ao amor e a fila rodando, ela escolheu a primeira opção. O que me impressionou bastante, porque eu sempre escolhi a segunda e sempre achei que essa escolha fosse natural pra quem não desiste de acreditar que o ser humano vive melhor acompanhado. Depois que ela tomou essa decisão, alguns caras (a maioria sapos) tentaram, em vão, conquistá-la. Acredito que ela fique de cara com o princípe e, nessa filosofia rebelde de não acreditar mais em histórias de amor, ela o perca de vista, e passe seus dias sozinha. Disso, sendo eu a melhor amiga dela, tenho muito medo.
Foi nesses dias agora que eu fiquei pensando nisso e hoje, contando a história dela pro Michel (não vou expor essa história aqui, em respeito a ela, mas foi parecida com a minha), refleti nas minhas decisões de seguir em frente ou não. Ontem, indo pra Taquara, a dani me falou algo que completa esse pesnamento:"tem que ir de cabeça, principalmente porque EU SEI que vai dar certo." E mesmo se não der, a gente foi de cabeça. Se machucou, sofreu, porque tá tudo incluido no pacote. E criou marcas, feridas, a gente aprende e amadurece. É disso que a vida é feita, não é mesmo?